O que é plano de estudo na escola

Um bom plano de estudo é um passo importante para criar uma rotina que organize as matérias, diminua o estresse e, principalmente, mantenha o aluno focado em um objetivo, que pode ser melhorar o desempenho escolar ou se preparar para um vestibular que está chegando, por exemplo.

É um planejamento que funciona como um guia. A ideia é que seu filho tenha certeza de que vai conseguir terminar de estudar tudo que precisa ao longo do semestre ou antes de alguma prova importante.

Vale frisar que o plano de estudo é algo feito sob medida, considerando as necessidades e os objetivos de cada um. Por essa razão, não é uma boa ideia ir atrás de planos prontos na internet. Até porque não é difícil montar um do zero.

Neste post, explicamos 7 dicas valiosas para você ajudar seu filho a montar um plano de estudo perfeito. Confira!

1. Defina a rotina e os hábitos de estudo do seu filho

Use um documento digital ou uma folha de papel para registrar todos os compromissos que seu filho tem durante o dia, incluindo as aulas, atividades extracurriculares (como esportes ou idiomas) e as aulas do reforço escolar, se for o caso. Esse primeiro passo vai mostrar o tempo que o seu filho tem ocupado no dia.

Com essa informação, você também pode calcular quanto tempo ele tem para estudar de verdade em casa. É importante identificar se a agenda da criança não está muito cheia e, nesse caso, se isso não está atrapalhando o descanso e os estudos para a escola.

Se há pouco tempo para estudar ao longo da semana, avalie como você pode reorganizar a rotina para deixar mais tempo livre. Aqui vale a pena priorizar o que é essencial para o desenvolvimento do seu filho e cortar os compromissos secundários.

2. Planeje quanto tempo estudar cada assunto

É normal que os pais ou responsáveis pelo aluno se dediquem a comprar os materiais de estudo para garantir o bom desempenho escolar. Porém, ainda mais importante do que ter os materiais de estudo é seguir uma rotina planejada com antecedência.

Para que isso aconteça, é importante que os pais, em conjunto com as crianças, definam o tempo ideal para estudar diariamente e, dentro do período estipulado, calculem o tempo para cada assunto ou matéria.

Se o seu filho pode estudar 2 horas na segunda-feira, é importante que esse tempo seja bem dividido. Pode ficar 30 minutos para três matérias da escola e meia hora para revisar assuntos que ele já estudou.

Essa divisão é flexível de acordo com o nível de dificuldade da criança em cada assunto. É importante que a mesma matéria seja estuda pelo menos 2 vezes na semana, em dias espaçados. Isso ajuda a fixar os assuntos.

Então, por exemplo, a matéria de Matemática pode ficar na segunda-feira, na quarta-feira e, se houver necessidade, também na sexta.

3. Equilibre teoria e prática

Os exercícios e simulados são uma parte importante dos estudos. É o momento de os alunos colocarem em prática conceitos mais abstratos vistos nas aulas e fixarem os assuntos. Então, uma dica interessante é incluir a resolução de questões dentro do plano de estudos. Assim, isso se torna parte da rotina do seu filho.

Esse equilíbrio entre teoria e prática também evita que os alunos fiquem com cansaço mental depois de passar horas e horas lendo sobre o mesmo assunto.

4. Separe um horário para descanso e lazer

É interessante manter um dia de descanso para evitar qualquer sinal de esgotamento. Pode ser pelo menos um dos finais de semana, por exemplo.

Vale a pena ressaltar a importância de ocupar o tempo da criança com outras coisas além de estudar. Afinal, o descanso e a brincadeira são momentos fundamentais para a saúde mental, a criatividade e o desenvolvimento de habilidades sociais do ser humano.

5. Desenvolva um calendário

Se você já tem o tempo de estudo do seu filho bem definido, chegou o momento de organizar tudo em um documento formal. O calendário pode ser feito à mão ou com ajuda de uma planilha digital. Se preferir, faça das duas formas para manter o registro em lugares diferentes.

Para ajudar na visualização, cada matéria que está presente pode ter uma cor diferente. Uma dica interessante é deixar os dias da semana padronizados em só uma cor neutra, como branco ou cinza.

6. Mantenha o plano de estudo bem visível

Uma vez que o plano de estudo foi desenvolvido, é preciso fazer com que o seu filho entre em contato com ele facilmente durante a semana. Quanto mais visível o calendário ficar, mais fácil vai ser de integrá-lo à rotina.

Se o documento do plano ficou armazenado no computador, faça uma impressão para colocar na parede do quarto ou em algum mural de aviso da casa.

7. Converse com seu filho e revise o plano

Um bom plano de estudo é flexível e deve mudar de tempos em tempos. Isso torna a rotina de estudos mais dinâmica e adaptada às novas necessidades do seu filho, além de evitar que o plano caia no esquecimento completo.

O tempo para revisar o plano de estudo pode variar muito. Nem sempre é fácil descobrir quando os horários de estudo não estão sendo mais tão efetivos quanto antes. Por isso, é importante manter o diálogo com seu filho.

Fique de olho nos sinais de que chegou a hora de revisar o plano, como a procrastinação intensa, o descumprimento dos horários que foram planejados e a necessidade de realocar as matérias entre os dias da semana.

É importante sempre lembrar que não existe um método “correto” para montar um plano de estudo. Esse plano deve ser baseado nas necessidades, objetivos e estilo de aprendizado de cada um. Isso facilita o desafio de manter a regularidade e a disciplina com o que está definido no planejamento.

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Atualizado em 21 de janeiro | 2021 por SAS

Plano de ensino é uma relação entre os conteúdos que se pretende desenvolver com as disciplinas ofertadas em sala de aula. Nele, metas de ensino e aprendizagem são desenvolvidas. Entretanto, é importante salientar que o plano de ensino, mesmo sendo pré-estabelecido, pode sofrer mudanças durante a sua execução.

Ao dar andamento ao plano, o professor deve estar atento às adaptações, ao acréscimo de novas ideias e à escuta dos próprios alunos. Certamente, a orientação principal é que o plano de ensino seja seguido pelo professor, pois, dependendo da faixa etária, há alunos que guiam seus estudos e se organizam melhor com base neste documento.

A organização, por sinal, é uma finalidade do plano de ensino, pois beneficia estudantes e educadores com etapas e objetivos, trazendo mais clareza aos conteúdos que serão ministrados.

Quais os benefícios de possuir um plano de ensino?

Um plano de ensino bem estruturado, apontando os objetivos, conteúdos, carga horária e recursos utilizados, por exemplo, facilita a vida profissional do educador, pois o docente seguirá o percurso estipulado previamente.

Eventualmente, podem ocorrer mudanças no que está estabelecido no documento, porém não é aconselhado modificá-lo por completo, já que um dos benefícios do plano de ensino é manter a coerência e clareza dos passos a serem executados.

Um plano de ensino gera, também, o aumento da produtividade pois, com as tarefas programadas previamente, é mais fácil visualizar o tempo necessário para a execução de cada uma.

Pensar previamente sobre quais materiais serão utilizados e buscar os conteúdos a serem ensinados dinamiza os objetivos estipulados. Certamente, com uma aula mais ágil os alunos tendem a se envolver e se engajar mais.

O que é plano de estudo na escola
Elaborar o plano de ensino proporciona segurança para o professor e para a escola.

E os desafios? 

O plano de ensino é extremamente benéfico, mas também apresenta desafios e complexidades. Uma delas é pensar sobre como variar as atividades, adaptando os planos de acordo com as características de cada turma ou segmento.

Um grupo não é igual ao outro, portanto, realizar certas modificações são indispensáveis para obter um plano que vá mais ao encontro da realidade de cada turma.

Outro desafio constante é encontrar um período no cotidiano do professor para realizar os planos. Uma dica aqui é manter uma lacuna de tempo em meio a rotina já estipulada para confeccionar os planos de ensino, uma vez que nem todas as escolas disponibilizam as horas necessárias para a efetivação dos planejamentos.

Como deve ser um plano de ensino eficiente?

Um plano de ensino deve ser estratégico, flexível, crítico e dinâmico. Durante o seu uso, deve sempre passar por revisões e aprimoramentos, além de considerar condições da escola, momento atual, alunos e embasamento teórico. Trata-se do ponto inicial para que o professor consiga efetuar o planejamento das suas aulas. 

Ele também deve contemplar algumas informações necessárias para que o docente consiga, a partir dele, efetuar sua aplicação prática, tais como: objetivos, metodologia, materiais e recursos, cronograma e a determinação das estratégias de ensino a serem empregadas. 

Ao refletir sobre estes fatores, a construção do plano de ensino tende a ser mais eficiente, pois todos os elementos que compõem a prática em si estarão ali explícitos.

Ao mesmo tempo que o plano informa os conteúdos e recursos a serem utilizados, o professor precisa estar em constante reflexão sobre seu contexto, mediante as turmas em que vai aplicá-los.

O que é plano de estudo na escola
O plano de ensino é um documento planejado previamente, mas que se adequa à cada turma e escola.

Passos para a elaboração do plano de ensino

Trazendo os elementos para a composição do plano de ensino de forma mais profunda, abaixo, apresentamos os tópicos mais importantes para que o plano esteja bem alinhado:

1. Dados de identificação

Comece colocando seu nome, nome da disciplina, ano e turma. Caso seja uma escola de grande porte, coloque o turno também, para facilitar a identificação.

2. Defina o público-alvo

Antes de iniciar a construção do documento, o docente precisa definir para quais alunos irá redigi-lo. Sendo assim, cada um dos anos recebem o mesmo plano? Nesse caso, a resposta é: nem sempre.

Os alunos, mesmo estando no mesmo ano, possuem ritmo e características diferentes de aprendizagem. Dessa forma, é viável fazer um plano único, mas refletindo sobre o funcionamento próprio de cada turma.

3. Faça a definição do Sistema de Avaliação dos Alunos

Ao finalizar o plano de ensino, é importante e imprescindível, refletir como será efetuada a avaliação dos estudantes. Não precisa ser, necessariamente, uma prova ou trabalho. Entretanto, o conteúdo pode vir a ser o fio condutor para uma avaliação futura. 

Avaliar a participação do aluno, o engajamento e postura durante as aulas são formas de efetivar a avaliação. É interessante que o docente exerça sempre uma postura reflexiva sobre o que deu certo e o que poderia ser melhorado ao finalizar o plano de ensino.

Caso haja pontuação para composição de notas, deverá constar, também, o percentual.

4. Objetivos

O ponto central do plano de ensino é composto pelos objetivos geral e específico, em que as metas de ensino e aprendizagem serão bem esclarecidas. Na composição dos objetivos, é interessante pensar em propostas de intervenção pedagógica sob um olhar investigativo. 

Para realizar os objetivos de forma eficaz dentro do seu plano de ensino, primeiramente, faça alguns questionamentos, como: “o quê“, “para quê“, “como” e “com o quê” vai ensinar, deixando, assim, suas metas claras e precisas.

5. Conteúdo programático

São os conteúdos contemplados durante as aulas que compõem as diretrizes curriculares e são determinados para o estudo durante o ano. Deve ser detalhado juntamente com os pontos principais a serem abordados (objetivos, metodologia, avaliação, entre outros).

O conteúdo programático é o tema do plano de ensino, portanto deve estar alinhado com o currículo da escola.

6. Metodologia

São as estratégias de ensino que irão reger o plano de ensino e os materiais utilizados para compor as aulas. Você irá descrever o que será utilizado na aula, as etapas e como fará para desenvolver as atividades da melhor forma possível.

Por exemplo: oficinas de artes com argila, após discussão sobre determinado artista; leituras e debates de textos; trabalhos em grupo ou individuais. 

Nesse caso, tenha muita atenção com o tempo para que sua programação seja respeitada dentro do período estipulado. Entretanto, permita-se ajustá-lo, caso seja necessário, para que os objetivos finais se cumpram.

7. Referências

O professor deve informar em um bom plano de aula quais as referências utilizadas e as fontes das quais extraiu as atividades que formam o plano de ensino. Relacionar as referências é indicar não apenas os livros, mas sites, revistas e tudo o que foi consultado para que o material fosse elaborado.

8. Tempo de duração

É fundamental calcular o tempo para as propostas pedagógicas colocadas no plano de ensino. Ademais, aqui entra em pauta, novamente, a necessidade de um plano para cada turma, pois os alunos não atuam da mesma forma de um grupo para outro.

Enquanto algumas turmas são mais centradas e ágeis, outras demandam mais tempo. Uma dica interessante é deixar sempre uma atividade de reserva, caso terminem tudo antes, como um caça-palavras sobre o tema da aula, por exemplo.

Eventualmente, a escola pode apresentar algum documento padrão de plano de ensino para que todos os docentes sigam. Porém, mesmo que a instituição forneça isso, o professor precisa dominar bem a elaboração do plano, para conseguir evoluir as suas aulas com mais segurança.

O que é plano de estudo na escola
Uma vez elaborado, o plano de ensino gera benefícios para todos os envolvidos com o processo de aprendizagem dos alunos.

Bônus! Plano de ensino híbrido

O ensino híbrido exige um plano diferenciado, pois utiliza recursos tecnológicos e tem como objetivo tornar a aprendizagem mais significativa, colaborativa e completa, por intermédio destes recursos.

O que é plano de estudo na escola

A metodologia, por exemplo, no ensino híbrido, contempla uma das formas descritas abaixo:

  • Modelo de rotação: os alunos intercalam entre atividades e espaços diferenciados, por exemplo, um momento na sala de aula e outro on-line, por meio de  tablets;
  •  Sala de aula invertida: os alunos são protagonistas, estudam um assunto e, depois, discutem e esclarecem dúvidas com os docentes, seja presencialmente ou por vias on-line;
  •  Laboratório rotacional: utilizam a sala de aula e, posteriormente, o laboratório de informática, intercalados em grupos;
  •  Rotação individual: feita de forma individual, o aluno passa por espaços distintos que constroem o processo de aprendizagem.

No modelo híbrido, cronogramas e avaliações tendem a ser adaptadas, e o professor deve estar atento a esses detalhes ao compor seu plano de ensino.

O que é plano de estudo na escola

Agora que você leu sobre os pontos principais a serem abordados por um plano de ensino e as particularidades do ensino híbrido, lembramos que o SAS Educação conta com soluções de tecnologia educacional, vários recursos e benefícios diferenciados, além do apoio da nossa consultoria pedagógica completa e personalizada, que oferece o melhor e mais moderno sistema educacional para o perfil da sua escola. Confira em SAS Plataforma de Educação – Soluções educacionais para sua escola.

O que é plano de estudo na escola