O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global - longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros. Assim, o IDHM - incluindo seus três componentes, IDHM Longevidade, IDHM Educação e IDHM Renda - conta um pouco da história dos municípios em três importantes dimensões do desenvolvimento humano durantes duas décadas da história brasileira. A metodologia de cálculo do IDHMComo é calculado o IDHM O IDHM é um índice composto que agrega 3 das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda. Vida longa e saúdável é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de referência. Padrão de vida é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram no município - inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE. Os três componentes acima são agrupados por meio da média geométrica, resultando no IDHM. Um detalhamento do cálculo do IDHM está disponível na seção Metodologia, no Atlas do Desenvolvimento Humano. Mapa do IDHM do Brasil (2010) O IDHM ajusta o IDH para a realidade dos municípios e reflete as especificidades e desafios regionais no alcance do desenvolvimento humano no Brasil.
Expectativa de Vida (ou Esperança de Vida) ao nascer, aos 60 e aos 65 anos de idade. nível geográficoUnidade da Federação ano de referência2019 publicadonovembro/2020 fonteIBGE GRÁFICOSTABELAExpectativa de Vida:
A esperança de vida dos brasileiros aumentou, isso segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Vários foram os fatores que propiciaram essa ascensão, dentre muitos, o crescimento econômico do país, acesso à água tratada e esgoto, aumento do consumo, entre outros. De acordo com o IBGE, a média de vida de um cidadão brasileiro é de 72,7 anos. Expectativa ou esperança de vida corresponde à quantidade de anos em média que uma determinada população vive. Esse item é um importante indicador social que serve para avaliar a qualidade de vida de uma população de um determinado lugar. Apesar do aumento nos índices desse indicador social, o país ainda se encontra abaixo da realidade de muitos países desenvolvidos. O percentual médio do Brasil no quesito esperança de vida não reflete totalmente a realidade, muitas particularidades regionais são camufladas. Desse modo, temos diversos percentuais de expectativa de vida que oscilam de acordo com cada estado. A seguir, a expectativa de vida da população dos estados brasileiros. Estados do Centro-Sul do Brasil Rio Grande do Sul: 75 anos Santa Catarina: 75,3 anos Paraná: 74,1 anos São Paulo: 74,2 anos Rio de Janeiro: 73,1 anos Goiás: 71,4 anos Mato Grosso do Sul: 73,8 anos Mato Grosso: 73,1 anos Estados do Norte do Brasil Rondônia: 71,2 anos Acre: 71,4 anos Amazonas: 71,6 anos Roraima: 69,9 anos Amapá: 70,4 anos Pará: 72,0 anos Nordeste Maranhão: 67,6 anos Piauí: 68,9 anos Ceará: 70,3 anos Rio Grande do Norte: 70,4 anos Paraíba: 69,0 anos Pernambuco: 68,3 anos Alagoas: 66,8 anos Sergipe: 70,0 anos. Esses dados refletem a desigualdade existente entre áreas mais desenvolvidas econômica e industrialmente e as menos desenvolvidas. Por isso, estados do Centro-Sul (desenvolvidos) apresentam números mais elevados que estados das regiões Norte e Nordeste (menos desenvolvidos). Por Eduardo de Freitas Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola |